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alzheimer e esclerose post blog 17 out 2017

Transtornos e Patologias em geral

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Conheça e Entenda a Diferença entre Alzheimer e Esclerose Múltipla

Entender a diferença entre Alzheimer e esclerose múltipla nem sempre é fácil, já que ambas as doenças são caracterizadas pela deterioração de certas funções neurológicas. As duas também possuem em comum uma tendência ao desenvolvimento progressivo de seus sintomas e o potencial de provocar grave incapacidade nas pessoas por elas afetadas.

Entretanto, apesar de tais semelhanças, Alzheimer e esclerose múltipla possuem causas, características e tratamentos diferentes. Entenda as diferenças entre Alzheimer e esclerose múltipla neste artigo.

 

Diferença entre Alzheimer e esclerose múltipla: causas

As causas da doença de Alzheimer ainda não são totalmente conhecidas. Acredita-se que fatores como genética, estilo de vida e ambiente desempenhem algum papel no desenvolvimento da doença, embora como e o quanto cada um contribui ainda não esteja claro.

O Alzheimer caracteriza-se pelo dano progressivo e morte das células nervosas (neurônios) do próprio cérebro.

Já a esclerose múltipla é considerada por muitos uma doença autoimune, na qual a própria resposta imunológica do organismo do indivíduo provoca danos ao revestimento que protege as células nervosas (chamado bainha de mielina). Por isso, a esclerose múltipla é classificada como uma doença desmielinizante, com seus sintomas relacionados aos danos causados a partes do sistema nervoso central, incluindo o cérebro, medula espinhal e nervo ótico.

Ainda não existe um consenso sobre o que leva ao aparecimento da esclerose múltipla. No debate, há quem defenda a relação entre a doença e certos vírus, como o Epstein-Barr, fatores genéticos e ambientais, ou ainda problemas com o metabolismo de vitamina D.

O Alzheimer não é considerado uma doença desmielinizante. Embora a desmielinização seja às vezes observada com o avanço dos sintomas, o progresso da doença não é relacionado a este processo.

Sintomas da doença de Alzheimer e da esclerose múltipla

A diferença entre Alzheimer e esclerose múltipla vai além da forma como cada uma provoca danos às células nervosas, com ambas apresentando sintomas distintos.

Embora existam alguns sintomas relacionados entre os dois problemas, a esclerose múltipla está associada a uma ampla gama de sintomas cognitivos, motores e fisiológicos, enquanto a doença de Alzheimer se manifesta principalmente através da deterioração cognitiva.

Na esclerose múltipla, dores, tremores e disfunção muscular podem coexistir com problemas urinários, visuais e de humor. Já a doença de Alzheimer se manifesta com a perda progressiva da cognição (pensamentos, memórias e associações) conjuntamente a uma série de transtornos de humor e de comportamento.

Tais diferenças estão relacionadas às vias individuais de cada doença, incluindo quais células são afetadas, como e quando são atacadas.

Na esclerose múltipla, os sintomas dependem em grande parte de onde ocorre a desmielinização. O processo não faz só com que os nervos falhem, podendo interromper severamente as comunicações entre as células nervosas. É um processo anormal que pode ocorrer em qualquer idade a partir dos 20 anos.

No caso do Alzheimer, os sintomas estão relacionados ao acúmulo de proteínas, chamado placa, entre as células nervosas do cérebro. Embora este processo seja considerado normal à medida que a pessoa envelhece, ele é acelerado e amplificado nos portadores da doença de Alzheimer.

O Alzheimer tende a ser diagnosticado sobretudo em indivíduos acima dos 50 ou 60 anos de idade.

Diferença entre esclerose e Alzheimer: tratamentos

Baseando-se nas diferenças entre os sintomas de cada doença, não surpreende que o tratamento para  Alzheimer e esclerose múltipla seja também diferente.

O tratamento da esclerose múltipla tem dois pilares centrais: a redução da inflamação nas articulações e nos tecidos com esteroides e anti-inflamatórios, e a remoção da resposta imune com drogas imunossupressoras. Outros fármacos e tratamentos podem ser empregados para controlar ou corrigir incontinência, disfunção sexual, problemas de visão e transtornos de humor.

Embora ainda não exista cura para a esclerose múltipla, com os cuidados e tratamento adequados, a qualidade de vida do portador pode melhorar significativamente, com 40% vivendo bem até os 70 anos de idade.

Já o tratamento do Alzheimer tem resultados bem menos certos. Mesmo havendo hoje uma série de medicamentos para aumentar a capacidade cognitiva, a resposta a eles varia de indivíduo a indivíduo. Nenhum tratamento é considerado capaz de curar, reverter ou mesmo retardar significativamente a progressão da doença. Após o diagnóstico, menos de 3% das pessoas com Alzheimer vivem mais de 14 anos.

Como vimos ao longo do artigo, embora a doença de Alzheimer e a esclerose múltipla possam ser confundidas, por se tratar de duas doenças que atacam o sistema nervoso, elas apresentas causas, sintomas e exigem tratamentos distintos, sendo perfeitamente possível estabelecer a diferença entre Alzheimer e esclerose múltipla

O mais importante é procurar uma clinica de psicologia, psicologo ou psiquiatra para poder confirmar ou descartar qualquer hipótese diagnóstica.

 

Instituto Integrado de Psicologia Bragança Paulista, Atibaia e Região

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